Para além de ser o nome de baptismo do meu Toshiba A200 Satellite, saudade é aquilo que sinto todos os dias quando falo no Skype com família e amigos.
Claro que não deixo de me impressionar pelo facto da minha mãe, em Lisboa, ou da Luciana, em Macau, estarem à distância de um duplo click. Assim é mais fácil aplacar a saudade, mas não deixa de ser uma ilusão.
Poder-se-á dizer que o Skype inflingiu uma mutação genética irreversível no conceito de saudade. Já não é aquela saudade de ouvir e ver que sentia em Itália. Agora, é a saudade de tocar, cheirar, sentir. É a impotência de estar tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe. É a sensação de ver um filme, sem nele poder participar...
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1 comment:
Eheh, e isso! E mesmo isso! Mas e um filme que sais a meio e voltas a tempo de perceber (e viver) o fim ;)
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