Depois de várias apresentações feitas com recurso a slides sóbrios e textos pesados, sobre temas sérios que qualquer estudante de qualquer masters tem gosto em aprofundar (como "O impacto do princípio do primado no direito inglês", "A Presidência espanhola da OCDE", "O poder de supervisão dos bancos centrais", "O genocídio na Arménia), apareci eu, à menina da primária, com os meus slides coloridos, a bandeira do nosso Portugal logo a abrir.
"Ora então vamos lá falar da língua portuguesa no mundo!".
Por entre as caravelas dos gloriosos tempos das Descobertas e as bandeirinhas de todos os países lusófonos, recorrendo a quadros ilustrativos do ranking mundial das línguas mais faladas (o português é a 5ª!), lá fui percorrendo a história da expansão da língua, só para no final chegar à brilhante conclusão de que "O Português é falado em todo o mundo!" (a letras verdes, grandes, gordas e com ponto de exclamação no final).
Isto tudo, claro, metade em Francês e metade em Inglês, com microfone na mão e câmara a filmar.
O passo seguinte era observar o meu próprio desempenho e sujeitar-me às críticas dos profissionais na matéria. Não estamos propriamente nos "Ídolos", por isso o feedback foi soft e até mesmo positivo (quem diria?!). Uma coisa fiquei a saber: a câmara não transparece os nervos, ou, então, como me disseram, sou muito boa actriz e devia ganhar um óscar por saber disfarçar tão bem!
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