
Ora, sabemos bem o que é que se quer proteger quando se avança com um referendo de alteração à Constituição (coisa pouca, portanto!) no rescaldo de um fenómeno que já é considerado uma das maiores catástrofes naturais deste século: não serão, certamente, os cidadãos, quanto mais o direito à vida.
Tudo bem, admito que enviar navios de guerra com mantimentos não será a forma mais simpática de prestar ajuda humanitária. Mas há que perceber que quando se concede um visto a um agente da Cruz Vermelha não se está a deixar entrar no país nem um soldado, nem um espião, nem mesmo um Bush com a missão de impôr a democracia, mas tão só um profissional apto a aliviar o sofrimento daqueles a quem não restou nada para além da própria vida.
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