Saturday, April 12, 2008
Dia Ibérico ou o Vírus do Estômago
Uma semana inteira a correr atrás de patrocinadores, a decorar o bar, a cantina, as residências, a distribuir kits turísticos, programas da festa, programas do coro, a enviar convites, a limpar copos de vinho, a traduzir receitas, a escolher menus, a encomendar flores, a montar exposições, a fazer 50 lts de sangria, a recortar palmeiras e boias de salvação à Baywatch...
Para quê?
Teoricamente, para o tão anunciado Dia Ibérico.
Na prática, para gozo de um reles vírus do estômago, que 5ª feira à noite começou a minar todo o nosso esforço, dedicação e empenho.
Durante os churros com chocolate, ao pequeno almoço, as baixas ainda estavam dentro da dezena. A coisa foi aumentando ao longo do dia, mas durante a paella e o espectáculo de sevilhanas, ao almoço, ainda não era evidente. Às 6 da tarde já mais de 20 pessoas estavam na fila para o médico, que entretanto chegou. Eram, pois, mais de 20 as cadeiras que estavam vazias enquanto servíamos "algo" parecido com caldo verde, bacalhau à braz e pasteis de nata. A coisa ganhava tal dimensão que, apesar do concerto de fado ter sido um sucesso absoluto, terminou com o aviso público de que o médico estava de partida e que, portanto, se houvesse alguém mais que se estivesse a sentir mal, era a hora de dizê-lo.
A festa na praia contou com mais umas baixas. Às 2 de manhã já só cerca de 15 pessoas se banhavam nas águas do Bar Rosso's...
Onde é que já se viu uma festa latina praticamente morta a tais horas??
Só no Dia Ibérico ou, será melhor dizer, no Dia do Vírus do Estômago.
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