Esta coisa das viagens e dos aeroportos, da mudança associada ao desconhecido, pode ser muito romântica, mas quando alguém se esquece de passar uma malita (neste caso, 36 Kg de malas) de um avião para o outro, a visão romântica depressa se transforma num pesadelo.
Bem, para dizer a verdade, o pesadelo já tinha começado alguns dias antes, com o stress das 30001 coisas para fazer antes do dia D, entre as quais aquelas coisas normais que qualquer bom português deixa para a última hora (o passaporte que caducou há um mês!!) e outras menos normais que só acontecem aos mais "distraídos" (prender a corrente/cadeado ao portátil e, acidentalmente, alterar o código!). Mas graças ao trabalho urgente dos funcionários do Governo Civil de Lisboa e ao Hélder da Worten tudo se resolveu em dois dias! As malas, essas, é que demoraram mais tempo.
Foi perturbador. Ao mesmo tempo que me angustiava não ter as minhas coisas, confortava-me o facto de saber que se todas as minhas roupas, sapatos, produtos de higiene e tudo o mais que era meu estava perdido algures na Europa, então aí é que eu seria verdadeiramente uma cidadã do mundo (ou da Europa, pelo menos!). Foi mais ou menos o que senti quando perdi o meu guarda-chuva gay em Bologna, ao menos alguma coisa minha ficava lá para a posteridade; ou quando uma onda no Guincho me levou a toalha - eu nunca fui aos Estados Unidos, mas a minha toalha muito provavelmente sim!
Uma coisa é certa: agora sou uma expert a lavar meias e cuecas e (duas coisas são certas) toda a gente sabia que eu era aquela-que-ainda-não-tinha-as-malas-coitada! E, como dizia o outro, não interessa o que dizem de nós, desde que falem de nós... hum... Ainda assim, quando começava a falar das malas algumas pessoas mais distraídas finalmente percebiam: "ah! és tu aquela que ainda não tem as malas!". "Sim, desculpa, mas será que não reparaste que há 5 dias que ando com a mesma roupa??? Achas que é um costume português, é?? É que se tens uma memória assim tão fraca como é que achas que vais conseguir aprender polaco?" Mas essa é outra história.
Bem, para dizer a verdade, o pesadelo já tinha começado alguns dias antes, com o stress das 30001 coisas para fazer antes do dia D, entre as quais aquelas coisas normais que qualquer bom português deixa para a última hora (o passaporte que caducou há um mês!!) e outras menos normais que só acontecem aos mais "distraídos" (prender a corrente/cadeado ao portátil e, acidentalmente, alterar o código!). Mas graças ao trabalho urgente dos funcionários do Governo Civil de Lisboa e ao Hélder da Worten tudo se resolveu em dois dias! As malas, essas, é que demoraram mais tempo.
Foi perturbador. Ao mesmo tempo que me angustiava não ter as minhas coisas, confortava-me o facto de saber que se todas as minhas roupas, sapatos, produtos de higiene e tudo o mais que era meu estava perdido algures na Europa, então aí é que eu seria verdadeiramente uma cidadã do mundo (ou da Europa, pelo menos!). Foi mais ou menos o que senti quando perdi o meu guarda-chuva gay em Bologna, ao menos alguma coisa minha ficava lá para a posteridade; ou quando uma onda no Guincho me levou a toalha - eu nunca fui aos Estados Unidos, mas a minha toalha muito provavelmente sim!
Uma coisa é certa: agora sou uma expert a lavar meias e cuecas e (duas coisas são certas) toda a gente sabia que eu era aquela-que-ainda-não-tinha-as-malas-coitada! E, como dizia o outro, não interessa o que dizem de nós, desde que falem de nós... hum... Ainda assim, quando começava a falar das malas algumas pessoas mais distraídas finalmente percebiam: "ah! és tu aquela que ainda não tem as malas!". "Sim, desculpa, mas será que não reparaste que há 5 dias que ando com a mesma roupa??? Achas que é um costume português, é?? É que se tens uma memória assim tão fraca como é que achas que vais conseguir aprender polaco?" Mas essa é outra história.
1 comment:
parti-e a rir!!!andas inspirada....
bjs cheios de saudades
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