A vantagem de ter professores "nórdicos" é que ao mínimo raio de sol temos motivo para ir fazer a aula lá fora. No outro dia, foi mesmo estendida na relva, de lenço na cabeça e óculos de sol; ontem, sentada no banco do jardim, envolvida pelo verde da natureza e o som dos passarinhos - senti-me como uma personagem num romance de Jane Austen.
As aulas continuam ao ritmo normal. Ontem foram 8 horas, hoje 5:30, amanhã 6. Claro que em dias como estes é impensável cumprir obrigações de trabalho extra, como sejam, por exemplo, sei lá... escrever a tese! O cansaço dá-me para guardar documentos em pastas erradas, imprimir 70 páginas de algo que não interessa para nada (com prejuízo tanto para o ambiente, como para o meu bolso), perder meias no caminho para a lavandaria e deixar a écharpe na cantina durante três dias - com o pormenor delicioso de ter olhado para ela e pensado "Olha que engraçado, alguém tem uma echarpe igual à minha!" (mesmo assim não bate o recorde do chapéu-de-chuva que ficou "perdido" durante mais de um mês na sala de aula de Francês).
Os aniversários continuam a verificar-se à média de dois por semana. Ontem às 22h perseguíamos a Ola com flores e cebolas pelo jardim - o apelido dela é Cybulska; à meia-noite já era a vez da A.P., a quem demos uma flor gigante, que entretanto se soube que era tóxica - fica a esperança de que ela tenha dormido de janela aberta...
Comum aos dois festejos foi o sentido de humor do Paul:"...and now, for the real gift!... a Master Thesis already done and finished, just for you!!"
Sim, Meu Deus! Porque que não chovem Master Thesis como cai a água do céu??
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