No início do mês transformámo-nos em elfos e tirámos à sorte o nosso protegé.
Eu sempre tive os elfos em boa conta, afinal são os ajudantes do Pai Natal, certo? Estava enganada! Estas criaturas podem ser uns verdadeiros diabinhos ao serviço das forças do mal!
No princípio, a ingenuidade foi geral: bilhetinhos de boa sorte para os exames, enfeites de natal na porta, chocolates no pigeonhole... tudo dentro da normalidade, portanto. Depressa a imaginação aqueceu, e começaram a chegar mails de Mega Elfos, com instruções de tipo caça ao tesouro para encontrar os presentes ou com pedidos gerais de abraços e beijinhos para o protegé.
A mutação maléfica deu-se com o estranho caso do meu Snickers (eu e os snickers, tinha de ser!), que desapareceu e reapareceu uma hora depois, aberto e meio comido - de tal modo que ainda hoje consigo ver as marcas das dentadas! O mesmo sucedeu depois com o Kit Kat do Antoine e o Kinder Bueno do Krzysztof. A partir de então, bem se vê que não há limites para aquele que assina sob o nome de Mean Elf! O mais recente feito foi deixar um peixe enorme no hall de entrada de cada uma das residências, sobre o qual escreveu o nome a Colgate.
O pior é que a moda do Mean Elf está a pegar. O terror psicológico é tal que, por puro medo, fomos coagidos a fazer uma procissão noturna pelo parque até ao templo grego para apaziguar os ânimos do elfo do Rodrigo com oferendas e cânticos e assim evitar que ele se transforme num Devil Elf!
PS: Em relação ao meu Snickers, não se preocupem. Uma Brigada Anti-Mean Elves já está na demanda do capeta e, entretanto, foi-me entregue um Lion como indemnização pelos danos sofridos!
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